sexta-feira, 29 de maio de 2015

Sala de leitura- Mediação e Linguagem - Radionovela


Srs. Diretores,
Convocando, nos termos do art. 3º da Res SE 61 de 06/06/2012, alterada pela Res SE 104 de 28/12, os professores responsáveis pela Sala de Leitura das escolas:
1.            Alzira Scungisqui;
2.            Claudio Abrahão;
3.            Francisco Souza Mello;
4.            Frei Thimóteo Van Den Broeck;
5.            Historiador Isaac Grinberg;
6.            Iracema Brasil de Siqueira;
7.            Isabel Ferreira da Silva;
8.            Josephina Najar Hernandez;
9.            Laurinda C. Mello Freire;
10.          Lucinda Bastos;Lucinda Bastos;
11.          Olga Chakur Farah;
12.          Paulo Ferrari Massaro;
13.          Pedro Malozze;
14.          Silvia Mafra Machado;
15.          Vânia Ap. Cassará;
16.          Vereador Alcides Celestino  Filho;
Assunto: Reflexões teóricas e sugestões práticas a fim de aprimorar dinâmicas de sala de aula para o ensino de leitura na escola. Transposição da linguagem literária para a radionovela, a utilização  de recursos sonoros e a produção de vídeos .
 Data: 11 de junho de 2015
Horário: das 9h às 15h
Local: Ambiente da Rede do Saber – Av. Governador Adhemar de Barros s/n – Vila Rubens

Obs.; Esta orientação é sobre as ferramentas para trabalharmos a radionovela. Convocamos apenas os professores iniciantes na sala de leitura e os que não participaram da OT no ano passado.


terça-feira, 26 de maio de 2015

Certos homens, de Ivan Angelo



O que cabe dentro de uma crônica? Além dos dois ou três mil caracteres que seu espaço dentro de uma página de jornal ou revista permite, o que mais podemos colocar dentro desse pequeno texto? Esse espaço pode ser preenchido com alguma experiência do cotidiano, um evento corriqueiro, uma crítica ou comentário sobre uma notícia, ato ou episódio, uma reflexão sobre o que há na vida. Enfim, tudo cabe dentro de uma crônica, basta um assunto, a abordagem e as palavras certas para iniciar sua escrita. E diferente do que alguns pensam, a crônica pode viver mais que o jornal em que foi publicada, e que no dia seguinte já é descartado, mais que uma semana ou um mês.

“Quase tudo o que cabe numa crônica está nesse livro”, diz a orelha de Certos homens, do escritor Ivan Angelo, terceiro volume da série Arte da crônica da Arquipélago Editorial – que já publicou nesse mesmo formato os livros Nós passaremos em branco, de Luís Henrique Pellanda, e Esse inferno vai acabar, de Humberto Werneck. A orelha não mente: um pouco de tudo foi utilizado pelo autor para compor as crônicas publicadas na revista Veja São Paulo. Amor, família, trabalho, relações inusitadas e histórias engraçadas ouvidas ou vividas.

Há uma predileção pela nostalgia em muitos de seus textos, que relembram épocas em que um namoro era mais difícil de ser concretizado, quando os homens se empenhavam mais para conquistar uma mulher, o respeito e o direito de cuidar de sua própria vida. As primeiras crônicas mostram uma necessidade em falar das relações afetivas: o que é um beijo, o que é ter um amor, o que é gostar de uma mulher, entendê-la e até perdê-la. O livro inicia com o que há de mais básico dentro das crônicas e da literatura – se assim formos considerá-la –, tratando daquilo que mais move histórias e gera conflitos a serem resolvidos: os casos amorosos.

Falando em literatura, ela também vira tema de uma de suas crônicas. Em “Já ouvi isso antes”, Ivan Angelo discorre sobre como um pensamento ou frase que julgamos ser original e creditamos a determinado autor é, na verdade, tão simples a ponto de ser repetida e recriada com o mesmo gosto de originalidade por décadas. Não se tratam de plágios, mas a certeza de que essa frase ou passagem de uma obra literária, musical ou qualquer outra forma artística, surge de forma espontânea em diversos momentos da História, sem percebermos que o significado contido nela já tenha sido sintetizado de outras formas antes.

Há bons textos que usam a estrutura do diálogo para contar episódios curiosos. A difícil tarefa de explicar as conveniências sociais para uma criança que ainda desfruta de sua inocência infantil está presente em “Conversinha sobre o pum”, um diálogo simples entre um avô e seu neto, que termina com a criança deixando-o desconcertado frente a um assunto tão simples, mas complexo de explicar. A mesma estrutura aparece antes em “Conversinha sobre monstros”, um texto que mostra o medo do monstro desconhecido que habita o quarto do menino, e termina com uma solução do avô que lhe garante coragem para lidar com seus temores.


Política, histórias bem humoradas, vida na cidade, no campo, no trabalho, o conflito entre gerações, tudo isso ainda pode ser visto em Certos homens. Mas para resumir melhor, Ivan Angelo traz nessa reunião de suas crônicas lembranças saudosas do passado que não volta, a realidade do presente e a falta de certeza do que a vida pode vir a ser.

http://rizzenhas.com/2012/02/28/resenha-certos-homens-de-ivan-angelo/

VC Mediação e Linguagem do dia 20 de maio de 2015

Boa tarde!

Já está disponível no endereço abaixo a gravação da VC Mediação e Linguagem, realizada dia 20/05.

Para melhor acesso, recomendamos copiar e colar o link no Internet Explorer.







segunda-feira, 25 de maio de 2015

Sugestão de Leitura


                          https://www.escrevendoofuturo.org.br/conteudo/biblioteca/na-ponta-do-lapis

Acesse a revista "Na Ponta do Lápis", com visual leve e agradável,  apresenta depoimentos, reportagens, sugestões de especialistas e professores acerca da produção textual.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Lygia

http://www.blogdoims.com.br/ims/uma-noite-com-lygia

Mais uma sugestão....

De olho na prática: Conversa vai, escrita vem


Luciene Juliano Simões
Bruna Sommer Farias

Muitos têm dito que se aprende a escrever escrevendo. Contudo, essa é uma verdade que pode esconder muito do que se desenrola neste “escrevendo”, tão processual. Escrever está muito distante de ser um ato linear. Uma das notáveis características da prática da escrita é que ela se dá num vaivém, e um dos personagens principais da história da produção de um texto de qualidade é, sem dúvida, a conversa do autor com o próprio texto. Dessa interação autor-texto vão surgindo os cortes, as reformulações, os acréscimos. Lá pelo final da costura são decididos os arremates: uma última revisão, ou um último dedo de prosa do autor com seu texto, proporciona aquele capricho que entrevemos em todo bom resultado... Mas será que podemos, desde sempre, interagir com o nosso texto sem um terceiro? Ter um leitor solidário, além dele mesmo, pode ser uma vantagem enorme para um autor. E quando, em lugar de falar na prática de escrever, falamos em aprender a escrever, parece que essa conversa entre texto, autor e o terceiro precisa ficar mais audível e mais concreta, não é mesmo?

Vamos então reformular: aprende-se a escrever escrevendo e interagindo em torno dos vários textos de que será feito o texto final. O professor que está de olho em sua prática sempre pergunta a si mesmo: “Como posso potencializar minhas interações com minha turma?”. Afinal, ele sabe que nisso está a chave. Conversa vai, conversa vem, e temos a beleza da docência: a construção conjunta do conhecimento que será de todos e de cada um. Escrever é um desses conhecimentos: não é um dom, é algo que se pode ensinar e aprender numa boa conversa, que precisa se tornar constante no processo de escrita e reescrita na sala de aula.
Surge aí um desafio que todos nós, professores, enfrentamos cotidianamente. Ao receber os textos de nossos estudantes em sua primeira versão, logo reconhecemos como cada um deles parece nos assaltar com demandas heterogêneas. Um não encontrou seu questionamento central e está disperso, longo, com saltos de tópico em tópico; outro parece não se dar conta de que terá um leitor distante e escreve como se ele estivesse dentro de sua mente – tudo muito breve e cheio de lacunas. Na tentativa de escrever um poema, um parece não escutar as palavras e está preso ao sentido, enquanto o outro cobre seu poema de rimas, mas não parece dar ao texto uma unidade que o reverta em sentido poético. Enfim, de texto em texto constrói-se o quebra-cabeça: como vou conversar com tantos de uma só vez, no espaço das poucas aulas que temos, e intervir de modo eficaz, ajudando os estudantes a aprimorar sua escrita? Nosso convite a vocês, então, é o seguinte: “Que tal mandar bilhetes, um para cada aluno, cochichando ao pé do ouvido sobre o futuro do seu texto?”.
■ O bilhete orientador da reescrita: um gênero catalisador a serviço da aprendizagem
A ideia de estimular e orientar os alunos a reescrever seu texto por meio de bilhetes está ligada à certeza de que a fase de aprimoramento em uma atividade escolar de escrita é crucial. Ao intervir de modo diferenciado, dispensando a cada estudante a atenção que ele demanda, o professor pode mediar, ou “catalisar”, a aprendizagem da escrita de um gênero discursivo. Mandar bilhetes é uma prática pedagógica dinamizadora, a ser incorporada de modo constante na aula de português, porque proporciona ao par aluno-professor um momento de diálogo mais individualizado, além de tornar a língua escrita uma forma de interação entre professor e aluno, o que é mais um ganho, considerando-se a função que a escola tem para o letramento de seus estudantes.
Dito isso, como se caracterizam esses bilhetes? O que é importante haver neles para que realizem o trabalho de orientar e dinamizar, proporcionando foco e eficácia à atividade do aluno de refletir sobre seu texto para aprimorá-lo?
■ Um leitor interessado
O primeiro passo é colocar-se diante do texto do aluno como um leitor interessado. Ao ler o texto, o que aprendo com ele? De que modo me toca e aguça meu desejo de saber mais e melhor? Temos uma forte tendência a olhar o texto com olhos de avaliador, sem permitir que antes de tudo ele nos intrigue. Isso torna difícil aos alunos irem reafirmando, ao escrever, a natureza de diálogo inerente a todo o uso da linguagem. Então, aproveite o bilhete para dialogar com o texto e com o aluno-autor. Isso pode ficar manifesto no bilhete por meio de características dele que estão mais ligadas ao sentido do que à forma. Algumas das principais são as seguintes:
• Elogiar ou destacar os pontos fortes do texto, pois são eles que nos tocam como leitores.
• Partir dos pontos fortes para pedir mais, fazendo perguntas que favoreçam o entendimento do ponto de vista do autor ou mesmo que solicitem o detalhamento do texto, quando este pode ser mais informativo ou eloquente.
• Mostrar que o texto do aluno nos lembra outros escritos e evoca uma tradição de boa escrita ligada ao gênero.

Veja exemplos disso em alguns bilhetes escritos por Bruna aos alunos dela quando estavam engajados em uma experiência de escrita de poemas para publicação em um blog da escola.

Júlia, teu poema está legal, mas podes falar mais sobre o tema da última estrofe. É fácil ser feliz? O que nos faz felizes? Dizer sim a quem? Aos amigos? À bondade? Dizer não à mentira? À falsidade? O que te faz feliz? Podes falar mais sobre isso ao final, ou descrever um pouco como é a sociedade, na primeira estrofe, as crianças, na segunda estrofe, e a natureza, na terceira. A sociedade vive em paz? Se ajuda? As crianças brincam, cantam, dão risada? E a natureza, é bela?

Alexander, teu poema está muito bonito. Mas, se quiseres, podes falar mais sobre o que mais há na natureza ou colocar adjetivos pra enriquecê-lo. Como são as flores? De que cores são? Têm perfumes agradáveis? E os pássaros, têm cantos que encantam? Estão alegres? O rio tem águas claras? Límpidas?

Sandro Miguel, o que queres dizer com “aprendi minha lição” no final do poema? Fala mais sobre isso que você aprendeu: que não pode ficar sem o Opala? Que ele é melhor que o Gol, ou que qualquer carro? O que você sente estando dentro do carro? Poderoso? Orgulhoso de ter um carro assim? Como ele é? Que cor tem? É lustroso? As pessoas notam quando você passa com ele na rua? Desenvolve mais essas ideias.

Maria Paula, o assunto que escolheste é bastante polêmico, mas muito importante para os jovens. Tu podes descrever o que sucede com quem entra nesse mundo, porque no poema tu citas o que acontece com quem não aceita a droga. A pessoa tem controle de si? Ela é feliz? Podes falar do sofrimento da família do viciado ou falar mais da alegria de quem vive sem drogas, no final do poema.

Valentina, muitos poetas escreveram sobre o ato de escrever poesia. Tu poderias contar como é difícil ter uma ideia e transformá-la em verso. Quem sabe poderias descrever sobre o que falam os poemas, seus diversos temas e formas. São grandes ou pequenos? Os versos sempre rimam? Falam de sentimentos, emoções, tristeza ou alegria? O que você acha?

Enfim, como aqui estamos falando de sentidos, a multiplicidade é a regra. Mas fica um primeiro princípio – antes de tudo, escrevemos textos para que sejam lidos, e o bilhete orientador pode ser um poderoso instrumento pedagógico para mediar a construção desse conhecimento pelos estudantes. Se o professor se manifesta como um leitor, ao reescrever, o aluno se constituirá em autor. Assim, a reescrita dele vai começar respondendo às dúvidas do leitor e reagir aos destaques que esse leitor dá a aspectos do texto. Só na continuidade do projeto é que começa o trabalho sobre as escolhas linguísticas e a forma.
■ Um mediador mais experiente
Um bilhete orientador que apenas faça o trabalho de concretizar a presença do leitor e que privilegie a interlocução entre o professor, leitor interessado, e o aluno, autor atento, entretanto, não garante que o aluno construa a eficácia em sua escrita. Para isso, é preciso conhecer o gênero, ter um repertório discursivo sólido que guie o autor por escolhas linguísticas pertinentes. Aqui entra a função de professor: se os alunos ainda não têm esse repertório, é nosso papel auxiliá- los em sua aprendizagem. O bilhete pode ser um bom espaço de diálogo para que o professor ofereça a cada aluno a tarefa mais importante para que ele se lance na descoberta linguística que mais vai qualificar o texto naquele momento. Para conseguir cumprir essa função, é importante que o professor atue num espaço de planejamento que vai além do momento de escrever aquele bilhete. A eficácia do bilhete orientador depende muito de seu funcionamento como elo numa corrente de tarefas que unem os seguintes elementos: a escrita inicial, os critérios de avaliação ligados a ela, a avaliação de cada passo e a elaboração de uma nova tarefa. Em resumo, o bilhete deixa claro o trabalho de reescrita que pode aprimorar o texto. Para alcançar essa clareza, o professor precisa:

• Ter planejado bem o projeto de trabalho: qual o gênero – quem escreve para quem, com que propósito e em que situação de interlocução? 

• Ter conseguido tornar esse projeto claro aos alunos: com que propósito escrevo e para quem? O que sei sobre o que escrevo e o que preciso aprender? 

• Ter explicitado os critérios de avaliação dos textos a serem aprimorados: como se caracteriza um bom texto neste gênero? 

• Ter realizado uma avaliação do texto que será motivo de intervenção por meio de bilhete: como está este texto em relação aos critérios de qualidade? 

• Escrever o bilhete de modo a formular com clareza uma tarefa de reescrita que aproxime o texto dos critérios de qualidade estabelecidos anteriormente.

Nessa etapa do trabalho, os bilhetes passam a integrar questões de sentido à composição do texto e aos detalhes de uso da língua, sem deixar de preservar as marcas do autor. Nessa hora, o professor precisa novamente partir, e muitas vezes, dos pontos fortes do texto e pedir mais. A consideração dos pontos fortes tende a preservar a voz do aluno: aprimorar um texto não é perder a singularidade! Já as novas tarefas de reescrita, ou seja, as solicitações de reformulação, estão mais relacionadas ao repertório de usos ligados àquele gênero, que muitas vezes os alunos desconhecem ou, se conhecem, controlam de modo imperfeito. Novamente, vamos dar uma olhada em alguns exemplos entre os bilhetes da professora Bruna.

Luiz, tu tens duas estrofes sobre temas um pouco diferentes. Que tal juntá-los num todo coerente? Antes de ganhar o cinturão, o boxeador era infeliz? Ninguém reconhecia seus talentos? Nem a menina solteira? E depois de ganhar ele foi um vencedor só no espor te ou passou a vencer na vida, confiando mais em si? E a menina, se interessou por ele depois de ele se tornar vencedor?

Lucca, usaste muito bem as comparações e metáforas que discutimos em aula. Agora, que tal fazermos mais umas estrofes? Podes falar sobre as outras coisas que vês no céu, como pássaros, vento, trovões, ou sobre o próprio céu. Como ele é? De que cor ele é? Ao que isso se compara? Se qu iseres, também podes continuar falando das nuvens. Já falaste de como elas são brancas e fofinhas, mas elas também ficam bastante escuras...

Mário, teu poema está bom, mas pensa no sentido das rimas. O que o quero-quero tem a ver com querer a menina? Você se sente leve? Se sente voando longe, no céu? Tem vontade de cantar? Escreve isso pra deixar mais claro. E o que tu queres dizer com “a vida é um anexo”? Lembra que as rimas têm que ter sentido. Quem sabe outra palavra? Se isso não é importante para o poema, podes colocar outros versos. Se você quer a menina, como pode beijá-la pensando na Ane? Talvez essa parte não esteja de acordo com o resto do poema. Podes falar mais sobre o que você faria para conseguir ficar com ela, como no final do poema: dançaria tango no teto, tiraria água do deserto, e que mais?

■ Um parceiro conhecido e solidário
Por fim, é preciso lembrar sempre que esse texto escrito, pertencente à atividade pedagógica, é um bilhete orientador. O que faz dele um bilhete, afinal? É claro que não se confunde com os bilhetes que trocamos em casa, nem com o correio amoroso ou jocoso que circula entre os alunos... Mas não se pode perder de vista que há boas razões para se ter nomeado esse gênero de bilhete. Algumas pistas para isso estão nos interlocutores, no propósito, na composição e no estilo dos bilhetes, de modo geral. Bilhetes são textos curtos, que sinalizam de diversas maneiras que o locutor e o destinatário se conhecem e conhecem uma situação externa ao texto que lhes é comum; além disso, servem ao propósito de realizar ações conjuntas da vida cotidiana que são necessárias ou desejadas, mas que não podem ser comunicadas pela conversa oral, face a face, por alguma razão. Ou seja, mandamos bilhetes para lembrar, pedir, avisar, dar recados etc., para aqueles com quem convivemos muito, e até intimamente, quando fica difícil encontrar esse alguém. Não é mesmo perfeito para os nossos propósitos?
Tudo começa com o que chamamos de desafio ou quebra- -cabeça: queremos estar com cada um de nossos alunos no empreendimento comum e (re)conhecido de escrever um texto, mas não temos condições de estar com cada um deles no período da aula. Note que nos bilhetes esse conhecimento mútuo sobre a situação e a construção da reescrita como meta comum aparece em vários índices. A professora fala do texto como um conhecimento compartilhado por ambos – menciona trechos ou ideias do texto que ela e seu aluno conhecem sem precisar mostrar ou copiar. Ela dá recados ou dicas, que são expressos como possibilidades – “podes” ou “que tal” – e ainda faz perguntas. Em seus bilhetes, ela chega até a expressar que a reescrita é algo que farão juntos: “Agora, que tal fazermos mais umas estrofes?”.
Além disso, os bilhetes são curtos e sempre têm uma ou outra pitada de informalidade: tratam o interlocutor de modo bem direto, como uso de “tu” alternado com “você”, bem ao gosto da fala; espalham um “pro” ou “pra” aqui e ali etc. Tudo isso vai autorizando o locutor a ser diretivo às vezes, como em “Deixa isso mais claro pro teu leitor”. O imperativo, contudo, não torna esse locutor um julgador que desqualifica o texto, como em muitas correções com que convivemos! O bilhete converte o professor no companheiro de um fazer cotidiano que faz parte da vida – escrever –, e isso lhe dá o direito de pedir certas coisas de modo bem direto.
Enfim, depois de ler a primeira e a segunda versão do poema escolar “Jogar bola” e o bilhete orientador que suscitou a primeira reescrita, experimente com seus alunos essa produtiva mistura de avaliação, ensino e companheirismo. É certo que você vai conseguir catalisar muita aprendizagem!

Plataforma do Letramento

http://www.plataformadoletramento.org.br/

Bom dia!

Todos estão convidados a visitarem periodicamente o site disponível no link acima. Sempre há novidades!

Abraços,

Drop LIterário

Bom dia,

"Um drop para literalizar nosso dia:

Aracy Balabanian – Se eu fosse eu – Clarice Lispector - audiolivro


Abraços,
Rozeli Frasca"

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Olha a radionovela... 
    
As sugestões estão no Diário de Bordo da videoconferência de 20/05/2015. Acessem algumas dessas sugestões:

Contra-regra e Sonoplastia nas Radionovelas
Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=xpAPjdLOT3c> . Acesso em 07/05/2015

Contra-regra e Sonoplastia nas Radionovelas no Brasil
Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=0ZSOxYkiwN8> . Acesso em 07/05/2015

Teatro de Mistério Radio Nacional do Rio
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=L9lfnR51ueo . Acesso em 07/05/2015


Radionovelas a partir de adaptações de obras de Machado de Assis, produzidas pela Rádio Cultura. Comentários do professor Antonio Adami.







Vamos ouvir e difundir

A Chinela Turca

O caso da vara


Um homem célebre

Anedota pecuniária



Fobias - Veríssimo



Não sei como se chamaria o medo de não ter o que ler. Existem as conhecidas claustrofobia (medo de lugares fechados), agorafobia (medo de espaços abertos), acrofobia (medo de altura) e as menos conhecidas ailurofobia (medo de gatos), iatrofobia (medo de médicos) e até a treiskaidekafobia (medo do número 13), mas o pânico de estar, por exemplo, num quarto de hotel, com insônia, sem nada para ler não sei que nome tem. É uma das minhas neuroses. O vício que lhe dá origem é a gutembergomania, uma dependência patológica na palavra impressa. Na falta dela, qualquer palavra serve. Já saí de cama de hotel no meio da noite e entrei no banheiro para ver se as torneiras tinham “Frio” e “Quente” escritos por extenso, para saciar minha sede de letras. Já ajeitei o travesseiro, ajustei a luz e abri uma lista telefônica, tentando me convencer que, pelo menos no número de personagens, seria um razoável substituto para um romance russo. Já revirei cobertores e lençóis, à procura de uma etiqueta, qualquer coisa.
Alguns hotéis brasileiros imitam os americanos e deixam uma Bíblia no quarto, e ela tem sido a minha salvação, embora não no modo pretendido. Nada como um best-seller numa hora dessas. A Bíblia tem tudo para acompanhar uma insônia: enredo fantástico, grandes personagens, romance, sexo em todas as suas formas, ação, paixão, violência, – e uma mensagem positiva. Recomendo “Gênesis” pelo ímpeto narrativo, “O cântico dos cânticos” pela poesia e “Isaías” e “João” pela força dramática, mesmo que seja difícil dormir depois do Apocalipse.
Mas e quando não tem nem a Bíblia? Uma vez liguei para a telefonista de madrugada e pedi uma Amiga.
– Desculpe, cavalheiro, mas o hotel não fornece companhia feminina…
– Você não entendeu! Eu quero uma revista Amiga, Capricho, Vida Rotariana, qualquer coisa.
– Infelizmente, não tenho nenhuma revista.
– Não é possível! O que você faz durante a noite?
– Tricô.
Uma esperança!
– Com manual?
– Não.
Danação.
– Você não tem nada para ler? Na bolsa, sei lá.
– Bem… Tem uma carta da mamãe.
– Manda!
(VERISSIMO, Luis Fernando. Banquete com os deuses: cinema, literatura, música e outras artes. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003. p. 97-98)

quarta-feira, 13 de maio de 2015

A ciência do bem e do mal

http://tvescola.mec.gov.br/tve/video?idItem=9850&showTrailer=true&

Interessante!!!!!

Sugestão

http://entretenimento.uol.com.br/noticias/reuters/2015/05/07/operas-ao-vivo-e-gratis-serao-transmitidas-em-novo-site-da-uniao-europeia.htm

“Mediação e Linguagem"


Queridos professores da Sala de Leitura, teremos mais um encontro:
Convocamos  nos termos do art. 3º da Res SE 61 de 06/06/2012, alterada pela Res SE 104 de 28/12, para “Mediação e Linguagem ” os professores responsáveis pela Sala de Leitura das escolas:
Adelaide Maria de Barros;Adhemar Bolina;Alzira Scungisqui;Aprigio de Oliveira;Arlindo Aquino de Oliveira;Camilo Faustino de Mello;Claudio Abrahão;Deodato Wertheimer;Firmino Ladeira;
Francisco Souza Mello;Frei Thimóteo Van Den Broeck;Historiador Isaac Grinberg;
Iracema Brasil de Siqueira;Isabel Ferreira da Silva;José Ribeiro Guimarães;Josephina Najar Hernandez;Laurinda C. Mello Freire;Lucinda Bastos;Lucinda Bastos;Narciso Yague Guimarães
Olga Chakur Farah;Paulo Ferrar Massaro;Pedro Malozze;Silvia Mafra Machado;Vânia Ap. Cassará;
Vereador Alcides Celestino Filho;Washington Luís,
Assunto: Reflexões teóricas e sugestões práticas a fim de aprimorar dinâmicas de sala de aula para o ensino de leitura na escola. Transposição da linguagem literária para a linguagem de animação, a utilização  de recursos sonoros e a produção de vídeos  de animação e podcast.
 Data: 20 de maio de 2015
Horário: das 9h às 15h
Local: Ambiente da Rede do Saber – Av. Governador Adhemar de Barros s/n – Vila Rubens


OLIMPÍADA DE LITERATURA

Enviamos para as escolas de Ensino Médio as informações e ficha abaixo:
Srs. Diretores,
Nossa Diretoria de Ensino lança este ano a Olimpíada  de Literatura para incentivar a leitura de diferentes obras dos autores que foram selecionadas para o vestibular 2015.
Esta Olimpíada é direcionada aos alunos do Ensino Médio. As escolas que possuem o Programa Sala de Leitura com professor responsável estarão automaticamente inscritas. As demais escolas participarão por  adesão.
Cada série ficará responsável pelo estudo de autores e obras conforme a relação abaixo:
Ensino Médio
Obra/autor
1ª série
“Sonetos”, de Luís de Camões;
“Negrinha”, do livro Negrinha de Monteiro Lobato;
“Lisbela e o prisioneiro”, de Osman Lins;
“Capitães da areia”, de Jorge Amado
2ª série
“Amor”, do livro Laços de Família, de Clarice LIspector
“Viagens na minha terra”, de e Almeida Garret
“O Cortiço”, de Aluísio de Azevedo
“Til” , de José de Alencar
3 ª série
“Sentimento do Mundo”, de Carlos Drummond de Andrade
“A hora e vez de Augusto Matraga”, do livro Sagarana, de Guimarães Rosa
“Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis
“Terra Sonâmbula”, de Mia Couto

No mês de maio iniciaremos com as inscrições por adesão (com exceção das escolas que possuem Sala de Leitura que estão automaticamente inscritas).As fichas deverão ser entregues até 26/05/2015 no Núcleo Pedagógico a/c Lúcia/Maria José. As escolas com Sala de Leitura também deverão entregar as fichas
Na primeira semana de junho teremos as orientações para os professores de língua portuguesa.
Nos meses de junho, julho, agosto, setembro, outubro os professores direcionarão os trabalhos com os alunos.
Na primeira quinzena de novembro teremos o evento final na Diretoria de Ensino com as apresentações das equipes representantes das escolas participantes.
Cada escola deverá se fazer representar por uma equipe de cinco alunos que deverão demonstrar domínio e desenvoltura nas colocações sobre a obra designada para a série.
Cada série representará uma categoria. A escola poderá se inscrever em uma ou mais categorias.
As escolas deverão promover miniolimpíadas para possibilitar a participação de todo o Ensino Médio. A equipe por categoria será representada por um professor responsável e cinco alunos que se destacarem na UE.
DIRETORIA DE ENSINO DA REGIÃO DE MOGI DAS CRUZES
OLIMPÍADA DE LITERATURA
FICHA DE INSCRIÇÃO
Escola:

Professor(es) responsável(eis):

1-      ____________________________________________________________________

2-      ____________________________________________________________________

3-      ____________________________________________________________________

Categoria: (  ) 1ª série             (  ) 2ª série            (  ) 3ª série 
   
Telefone para contato:

E-mail:

Total de alunos envolvidos na escola:

Termo de responsabilidade:
Comprometemos-nos a participar do evento na data estipulada (primeira quinzena de novembro de 2015).
Diretor
Nome completo:________________________________________________________

Data:__________________________

Carimbo:




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http://pt.slideshare.net/MariaVerde1995/as-caractersticas-do-anncio-publicitrio-1?next_slideshow=2

Compartilho o link. É interessante.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Mediação e Linguagem: Leitura vai, escrita vem

“MEDIAÇÃO E LINGUAGEM LEITURA VAI, ESCRITA VEM”

Srs. Diretores,
Convocamos nos termos do art. 3º da Res SE 61 de 06/06/2012, alterada pela Res SE 104 de 28/12, para “Mediação e Linguagem Leitura vai, escrita vem”.
Assunto: Reflexões teóricas e sugestões práticas a fim de aprimorar dinâmicas de sala de aula para o ensino de
leitura na escola.
Data: 14 de maio de 2015 - Local: Ambiente da Rede do Saber – Av. Governador Adhemar de Barros s/n – Vila Rubens.
Escolas: Adhemar Bolina; Alzira Scungisqui; Aprigio de Oliveira; Arlindo Aquino de Oliveira; Camilo Faustino de  Mello; Claudio Abrahão; Deodato Wertheimer; Firmino Ladeira; Francisco Souza Mello; Frei Thimóteo Van Den Broeck; Historiador Isaac Grinberg; Iracema Brasil de Siqueira; Isabel Ferreira da Silva; José Ribeiro Guimarães; Josephina Najar Hernandez; Laurinda C. Mello Freire; Lucinda Bastos; Narciso Yague Guimarães;
Olga Chakur Farah; Paulo Ferrar Massaro; Pedro Malozze; Silvia Mafra Machado; Vânia Ap. Cassará; Vereador Alcides Celestino Filho; Washington Luís.
Horário: das 8h30 às 14h30 - Os professores responsáveis pela Sala de Leitura
Horário: das 10h30 às 12h30 - Um Professor Coordenador

Obs.: das 11h às 12h30 - Convidamos todos os professores de Língua Portuguesa a assistirem a VC por streaming transmitida pelo site www.rededosaber.sp.gov.br, com interação pelo e-mail: faleconosco@rededosaber.sp.gov.br

quinta-feira, 7 de maio de 2015

A arte de ser avó

O texto abaixo é parte da coletânea de crônicas do caderno do professor A Ocasião faz o Escritor, também disponível no formato virtual.


A arte de ser avó
Rachel de Queiroz
Netos são como heranças: você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu. É, como dizem os ingleses, um ato de Deus. Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade. E não se trata de um filho apenas suposto, como o filho adotado: o neto é realmente o sangue do seu sangue, filho de filho, mais filho que o filho mesmo...
Quarenta anos, quarenta e cinco... Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem suas alegrias, as suas compensações - todos dizem isso, embora você, pessoalmente, ainda não as tenha descoberto - mas acredita.
Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores nem de paixões: a doçura da meia-idade não lhe exige essas efervescências. A saudade é de alguma coisa que você tinha e lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança no seu pescoço. Choro de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são os filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento a prestações, você não encontra de modo nenhum as suas crianças perdidas. São homens e mulheres - não são mais aqueles que você recorda.

E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis - nisso é que está a maravilha. Sem dores, sem choros, aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um menino seu que lhe é “devolvido”. E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito de o amar com extravagância; ao contrário, causaria escândalo e decepção se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor recalcado que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.
Sim, tenho certeza de que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes, que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixados pelos arroubos juvenis.
[...]
E quando você vai embalar o menino e ele, tonto de sono, abre um olho, lhe reconhece, sorri e diz: “Vó!”, seu coração estala de felicidade, como pão ao forno.
[...]
Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto: o bibelô de estimação que se quebrou porque o menininho - involuntariamente! - bateu com a bola nele. Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beiço pronto para o choro; e depois o sorriso malandro e aliviado porque “ninguém” se zangou, o culpado foi a bola mesmo, não foi, Vó? Era um simples boneco que custou caro. Hoje é relíquia: não tem dinheiro que pague...


Elenco de cronistas modernos. 21ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2005.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

"Mediação e Linguagem- Leitura vai, escrita vem"

“Mediação e Linguagem Leitura vai, escrita vem”
Srs. Diretores,
Convocamos  nos termos do art. 3º da Res SE 61 de 06/06/2012, alterada pela Res SE 104 de 28/12, para “Mediação e Linguagem Leitura vai, escrita vem”  os professores responsáveis pela Sala de Leitura das escolas:
Adhemar Bolina;Alzira Scungisqui;Aprigio de Oliveira;Arlindo Aquino de Oliveira;Camilo Faustino de Mello;
Claudio Abrahão;Deodato Wertheimer;Firmino Ladeira;Francisco Souza Mello;Frei Thimóteo Van Den Broeck;
Historiador Isaac Grinberg;Iracema Brasil de SiqueiraIsabel Ferreira da Silva;José Ribeiro Guimarães;
Josephina Najar Hernandez;Laurinda C. Mello Freire;Lucinda Bastos;Lucinda Bastos;Narciso Yague Guimarães
Olga Chakur Farah;Paulo Ferrar Massaro;Pedro Malozze;Silvia Mafra Machado;Vânia Ap. Cassará;
Vereador Alcides Celestino Filho;Washington Luís,
Assunto: Reflexões teóricas e sugestões práticas a fim de aprimorar dinâmicas de sala de aula para o ensino de leitura na escola.
 Data: 14 de maio de 2015
Horário: das 8h30 às 14h30
Local: Ambiente da Rede do Saber – Av. Governador Adhemar de Barros s/n – Vila Rubens

“Mediação e Linguagem Leitura vai, escrita vem”
Srs. Diretores,
Convocamos  , para “Mediação e Linguagem Leitura vai, escrita vem”  um Professor Coordenador das escolas:
Adhemar Bolina;Alzira Scungisqui;Aprigio de Oliveira;Arlindo Aquino de Oliveira;Camilo Faustino de Mello;Claudio Abrahão;Deodato Wertheimer;Firmino Ladeira;Francisco Souza Mello;Frei Thimóteo Van Den Broeck;Historiador Isaac Grinberg;Iracema Brasil de SiqueiraIsabel Ferreira da Silva;José Ribeiro Guimarães;Josephina Najar Hernandez
Laurinda C. Mello Freire;Lucinda Bastos;Lucinda Bastos;Narciso Yague Guimarães;Olga Chakur Farah;
Paulo Ferrar Massaro;Pedro Malozze;Silvia Mafra Machado;Vânia Ap. Cassará;Vereador Alcides Celestino Filho;
Washington Luís,
Assunto: Reflexões teóricas e sugestões práticas a fim de aprimorar dinâmicas de sala de aula para o ensino de leitura na escola.
 Data: 14 de maio de 2015
Horário: das 10h30 às 12h30
Local: Ambiente da Rede do Saber – Av. Governador Adhemar de Barros s/n – Vila Rubens
Obs.: Convidamos todos os professores de Língua Portuguesa a assistirem a VC por streaming transmitida pelo site WWW.rededosaber.sp.gov.br com interação pelo e-mail- faleconosco@rededosaber.sp.gov.br